Enquanto a deputada Tábata Amaral fez duras críticas durante as eleições municipais em São Paulo, apontando práticas como superfaturamentos, máfia das creches, rodízio de professores nas escolas, abandono do poder municipal com crianças autistas e até o uso da máquina pública para marketing digital, parece que ela esqueceu de olhar para quem está bem próximo: seu amigo e prefeito de Recife, João Campos.
A contradição é evidente: tudo aquilo que Tábata combateu com veemência em São Paulo é exatamente o que João Campos vem colocando em prática em Recife. As denúncias de desvios e superfaturamento em contratos públicos, o escândalo envolvendo a gestão das creches municipais, além das frequentes reclamações sobre a falta de professores e o rodízio prejudicial nas escolas da rede pública, são apenas alguns exemplos.
A situação das crianças autistas em Recife é ainda mais alarmante: famílias denunciam o abandono e a falta de políticas públicas adequadas, enquanto a prefeitura investe pesado no marketing digital, promovendo a imagem pessoal do prefeito com recursos públicos.
No entanto, enquanto Tábata criticava esses mesmos abusos em São Paulo, manteve-se em silêncio absoluto sobre as práticas de João Campos, com quem mantém laços próximos e que, não por acaso, é aliado político de Lula.
A pergunta que fica é: por que o que Tábata condena em outros se transforma em silêncio quando se trata de João Campos? Dois pesos, duas medidas?
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