O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue em prisão domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A medida foi decretada em 4 de agosto, quando o magistrado entendeu que Bolsonaro utilizou as redes sociais de seus filhos para burlar a proibição de comunicação pública imposta pela Corte.
No entanto, Moraes vem autorizando visitas de aliados políticos ao ex-presidente. Nesta segunda-feira (15), ele permitiu que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se encontre com Bolsonaro no dia 29 de setembro, entre 9h e 18h. Além disso, o deputado federal Rodrigo Valadares (União-SE), relator do projeto que concede anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro, também foi autorizado a visitar Bolsonaro no próximo dia 22.
As restrições fazem parte de um inquérito em que o ex-presidente e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) são investigados por suposta articulação com o governo do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra autoridades brasileiras e ministros do STF, incluindo o cancelamento de vistos e a aplicação da chamada Lei Magnitsky.
Na semana passada, a Primeira Turma do STF, por 4 votos a 1, condenou Bolsonaro e outros sete réus no processo que trata da trama golpista. Eles foram considerados culpados por crimes como organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e grave ameaça ao patrimônio público tombado.
As informações são da Agência Brasil e do Diário de Pernambuco.
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