Diante da recente decisão do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 50% sobre produtos importados a partir de agosto, setores da economia pernambucana que atuam na exportação demonstraram grande preocupação. A medida pode causar sérios prejuízos à balança comercial do Estado, especialmente no setor agrícola. No entanto, a governadora Raquel Lyra (PSD) se mostra confiante na força do diálogo e da negociação internacional para reverter ou amenizar os impactos.
Em declaração nesta sexta-feira (18), Raquel revelou que o Governo de Pernambuco já está em busca de novos mercados no exterior e acredita na viabilidade da comercialização das safras. Ela destacou o trabalho conjunto com representantes do setor canavieiro e fruticultor, como Renato Cunha (Sindaçúcar) e Guilherme Coelho (Abrafrutas), por meio de um Grupo de Trabalho focado em garantir a continuidade das exportações.
“Não tenho dúvida nenhuma do poder de negociação. Estamos trabalhando com afinco para garantir a abertura de novos mercados, inclusive na Europa e na Ásia, e já há possibilidade de exportação de uvas para a China”, destacou a governadora.
Raquel também reforçou que Pernambuco é “um dos maiores exportadores de frutas do Brasil” e continuará sendo, mesmo com as barreiras impostas. Desde o início da sua gestão, o governo estadual vem investindo em políticas de expansão e negociação internacional para assegurar que a produção agrícola local continue alcançando os principais mercados consumidores do mundo.
Apesar da tarifação anunciada por Trump estar relacionada a questões políticas internacionais e à crise envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que passou a usar tornozeleira eletrônica após operação da Polícia Federal, Raquel Lyra preferiu não comentar o caso, mantendo o foco em soluções econômicas e institucionais para proteger Pernambuco.
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