A Ilha de Itamaracá, um dos destinos turísticos mais belos do litoral norte de Pernambuco, vive momentos de incerteza e paralisia administrativa. Segundo informações de bastidores, o prefeito Paulo Galvão enfrenta uma grave crise interna com o vice-prefeito Ailton Aguiar, o que estaria travando a gestão da cidade.
Fontes ligadas à política local revelam que o clima dentro da Prefeitura é de completo racha. De um lado, Paulo Galvão tem se fechado em seu grupo político, liderado pelo seu secretário de Governo, que, segundo relatos, é quem de fato está dando as cartas dentro da administração. O vice-prefeito, por sua vez, estaria sendo completamente escanteado e sem espaço algum para contribuir na condução da cidade.
O reflexo desse conflito é sentido nas ruas e, principalmente, no turismo — principal fonte de renda da Ilha. A falta de ações efetivas para movimentar o setor é visível: não há sequer estrutura física para a Secretaria de Turismo funcionar. A pasta, que deveria ser estratégica para alavancar a economia local, parece abandonada, sem projetos, sem calendário de eventos e sem qualquer movimentação que impulsione a chegada de visitantes.
Enquanto o prefeito e seu grupo travam disputas internas pelo controle do poder, a população segue esquecida. A cidade está parada, sem investimentos e sem uma gestão que aponte um caminho para o desenvolvimento. Moradores e comerciantes do setor turístico, que dependem da alta temporada para garantir o sustento, já começam a sentir os prejuízos do abandono.
A pergunta que fica é: até quando Itamaracá vai pagar o preço por uma gestão marcada por vaidade e desunião?
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