Com pouco de completar um ano à frente da Prefeitura de Olinda, a gestão da prefeita Mirella vem sendo alvo de duras críticas por parte de moradores, lideranças culturais, educadores e setores da oposição, que classificam o atual governo como desorganizado, insensível e distante das reais necessidades da população.
Para críticos da administração, Mirella estaria seguindo o legado do ex-prefeito Professor Lupércio, mantendo práticas que, segundo eles, contribuíram para o enfraquecimento da gestão pública e para o abandono de áreas essenciais da cidade. O sentimento crescente é de que Olinda, cidade com uma das maiores tradições culturais do Brasil, estaria vivendo um período de retrocesso administrativo.
Um dos pontos mais criticados é a situação da cultura. Artistas e produtores culturais denunciam atrasos e falta de pagamento aos músicos e trabalhadores culturais, considerados os verdadeiros protagonistas do Carnaval de Olinda. Segundo representantes do setor, a atual gestão tem falhado em valorizar quem mantém viva a principal manifestação cultural da cidade.
Outro problema recorrente apontado pela população é o caos na limpeza urbana. Moradores relatam ruas tomadas por lixo, falhas constantes na coleta e ausência de uma política eficiente de manejo de resíduos. Em diversos bairros, o cenário é de abandono, com lixo acumulado em vias públicas e áreas residenciais.
Na área da educação, a gestão Mirella também enfrenta forte reação após a demissão de estagiários que atuavam no acompanhamento de crianças autistas nas escolas municipais. A decisão foi classificada por pais e educadores como um grave retrocesso e uma demonstração de falta de sensibilidade com a inclusão e a educação especial.
Nos últimos dias, o descontentamento aumentou ainda mais após críticas à prefeita por medidas que opositores passaram a chamar de o “maior pacote de maldades” contra o povo olindense, reunindo cortes, demissões e falhas em serviços básicos.
Diante desse cenário, cresce em Olinda a percepção de que a atual gestão precisa rever urgentemente seus rumos, ouvir a população e apresentar soluções concretas. Caso contrário, avaliam críticos, a cidade corre o risco de aprofundar ainda mais a crise administrativa e social que vem sendo denunciada desde o início do governo Mirella.


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