Nos bastidores do meio jurídico e político de Pernambuco, uma pergunta não quer calar: quem é, afinal, Pedro Queiroz Neves? Até então um completo desconhecido, sem trajetória de relevância no direito pernambucano, Pedro Neves ganhou os holofotes de forma, no mínimo, suspeita.
De forma isolada, esse advogado conseguiu, através de uma simples petição, suspender uma licitação milionária — R$ 120 milhões — referente à contratação de quatro agências de publicidade pela Secretaria de Comunicação de Pernambuco.
O advogado, dono de uma microempresa com capital social de apenas R$ 6 mil, do dia para a noite, virou protagonista de um dos maiores imbróglios jurídicos da atual gestão. Sem vínculo com nenhuma das agências envolvidas e sem qualquer notoriedade, ele conseguiu que uma simples petição sua suspendesse uma concorrência pública gigantesca, responsável pela contratação de quatro agências de publicidade que cuidariam da comunicação oficial do governo.
O motivo apresentado? Uma suposta “falta de notas individualizadas pela subcomissão técnica”. Um argumento que, embora tecnicamente embasado, levanta questionamentos inquietantes:
🛑 Desde quando um advogado isolado, sem estrutura, consegue parar uma operação financeira desse porte?
🛑 Que força misteriosa está por trás desse ato?
🛑 Será mesmo um gesto isolado em nome da moralidade ou estamos diante de um movimento silencioso, articulado e muito bem calculado para atingir outros interesses?
A pergunta que explode nos bastidores é: quem está financiando, patrocinando ou se beneficiando dessa ação? Porque acreditar que um advogado desconhecido, sem histórico relevante, agiu por puro amor à transparência pública é, no mínimo, uma ofensa à inteligência do povo pernambucano.
E mais: o conselheiro Eduardo Porto, do Tribunal de Contas, acolheu o pedido de forma monocrática, determinando não só a suspensão da licitação, mas também uma auditoria especial. Detalhe: Porto tem histórico de polêmicas, tanto no meio político quanto familiar, e sua decisão, para muitos, soa mais como um gesto de conveniência do que como zelo pelo interesse público.
Fica claro que há muito mais por trás desse movimento do que se tenta fazer parecer. Afinal, qual o real interesse em travar uma licitação que garante a comunicação do governo com a população? A quem interessa silenciar, enfraquecer ou criar instabilidade na gestão?
🚨 O povo precisa saber:
- Quem está manipulando as peças desse jogo?
- Quem está por trás do advogado Pedro Queiroz Neves?
- Por que agora? E por que esse contrato específico?
Se há uma coisa que esse episódio deixou evidente é que, em Pernambuco, nem tudo que parece é. E, em tempos de guerra política, até peões pequenos se tornam armas poderosas — desde que movidos por mãos ocultas.
Enquanto isso, o estado segue parado, com recursos travados, projetos comprometidos e a população assistindo, sem respostas, mais um capítulo sombrio da política pernambucana.
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