O novo boletim de balneabilidade divulgado pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) nesta sexta-feira (28) aponta um aumento de quase 100% no número de praias impróprias para banho em Pernambuco. O estado passou de seis para 11 trechos interditados para recreação em apenas uma semana.
Ao todo, a CPRH realiza coletas semanais em 27 pontos do litoral, desde Goiana, na Zona da Mata Norte, até São José da Coroa Grande, na Mata Sul. Segundo o relatório mais recente, 16 locais estão próprios para o banho, enquanto os 11 restantes foram classificados como inadequados devido à alta concentração de coliformes termotolerantes.
Olinda lidera ranking negativo
Entre as praias consideradas impróprias, Olinda aparece novamente com 100% de seus trechos reprovados, mantendo o pior desempenho do litoral pernambucano. Também chamou atenção a inclusão de um dos pontos da Praia de Boa Viagem, no Posto 15, que não figurava na lista da semana anterior.
Praias impróprias para banho
Itamaracá
• Praia de Jaguaribe – em frente à Rua Santina de Barros.
Paulista
• Praia de Maria Farinha – em frente ao Cabanga Iate Clube.
• Praia do Janga – em frente à Rua Cláudio S. Bastos nº 190 (Condomínio Roberto Barbosa).
Olinda
• Praia de Rio Doce – em frente à Rua Paulo N. Queiroz, próximo à foz do Rio Doce.
• Praia de Bairro Novo – em frente à Avenida Ministro Marcos Freire nº 2039 (Quartel da PM).
• Praia do Carmo – em frente à Praça João Pessoa, por trás dos Correios.
• Praia dos Milagres – em frente à Praça dos Milagres.
Praias próprias, mas com atenção reforçada
• Praia do Pina – em frente à Rua Comendador Morais com Avenida Engenheiro Antônio de Góes (Cassino Americano), no Recife.
• Praia de Boa Viagem – trecho em frente à Avenida Boa Viagem nº 6958 (Posto 15), no Recife.
• Praia de Suape – Cabo de Santo Agostinho.
• Praia de Gaibu – em frente à Avenida Laura Cavalcanti (Centro de Turismo), Cabo de Santo Agostinho.
Como funciona a avaliação
A classificação segue os critérios da Resolução Conama nº 274/2000, que define os padrões de qualidade da água destinados à balneabilidade. As análises são feitas com base nas concentrações de coliformes termotolerantes detectadas em cinco amostragens consecutivas, ou em cinco coletas diferentes com intervalo mínimo de 24 horas.
As amostras são colhidas semanalmente, em local com cerca de um metro de profundidade — ponto considerado mais representativo para atividades de banho. A coleta mais recente foi realizada na segunda-feira (3).


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