O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a fazer duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (4). Em vídeo publicado na rede social X (antigo Twitter), o parlamentar afirmou que a aplicação da Lei Magnitsky ao magistrado “é pouco” e defendeu que “o que resta é cadeia” para Moraes.
A Lei Magnitsky é uma legislação norte-americana criada para punir autoridades estrangeiras envolvidas em violações de direitos humanos. Recentemente, parlamentares dos Estados Unidos classificaram Moraes dentro do escopo da lei, o que pode abrir caminho para sanções internacionais.
“O que resta para ele [Moraes] mesmo é uma boa cadeia”, declarou Nikolas, sem meias palavras.
Durante sua fala, o deputado também defendeu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sugerindo que a motivação por trás das investigações e possíveis punições contra ele não envolvem corrupção, rachadinha, lavagem de dinheiro ou corrupção passiva.
Nikolas apontou que, segundo ele, Bolsonaro é perseguido por ter utilizado redes sociais — inclusive perfis de terceiros — para impulsionar a manifestação do último domingo (3 de agosto), que reuniu apoiadores em diversas cidades do país.
“É isso mesmo. Prisão decretada para Jair Bolsonaro por Alexandre de Moraes. E qual foi o motivo? Foi corrupção? Não. Rachadinha? Também não. Lavagem de dinheiro, corrupção passiva, como o Lula foi condenado? Também não. Foi porque roubou pessoas do INSS? Também não”, afirmou o deputado.
E completou, em tom crítico:
“Qual foi o motivo, então? Pasmem: ele teria usado redes sociais de outros para poder potencializar a manifestação do dia 3 de agosto. Como se ele tivesse feito parte também dos ataques ao STF.”
As declarações de Nikolas Ferreira reacendem o debate sobre os limites das decisões judiciais, liberdade de expressão e possíveis excessos do Judiciário brasileiro, especialmente no contexto de perseguição política apontado por parte da oposição.
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