Na manhã desta quarta-feira, 04/06, o Túnel da Abolição, mais uma das obras problemáticas deixadas pelo PSB, ficou novamente totalmente alagado, bloqueando o tráfego e obrigando motoristas a fazerem desvios pela Avenida José Osório, no bairro da Madalena. A cena já se tornou rotina para quem vive e circula no Recife, uma cidade refém dos problemas estruturais criados e nunca resolvidos pelo mesmo grupo político que há anos comanda o estado e a capital.
A construção do Túnel da Abolição foi iniciada em março de 2013, no segundo mandato do então governador Eduardo Campos (PSB), que sonhava em transformar obras viárias em vitrines eleitorais. As obras só foram concluídas dois anos depois, em março de 2015, e desde então acumulam mais transtornos do que benefícios. O local virou ponto crítico de alagamentos, comprometendo a mobilidade urbana e colocando em risco a segurança de quem passa pela região.
A localização, no cruzamento entre a Rua Real da Torre e a Avenida Caxangá, deveria ser um símbolo de desenvolvimento, mas virou sinônimo de caos.
Eduardo Campos, além de governador por dois mandatos, foi também ministro da Ciência e Tecnologia e presidente nacional do PSB, partido que há décadas controla o estado e atualmente governa Recife com João Campos, seu herdeiro político. A sequência de obras mal planejadas e mal executadas, como o Túnel da Abolição, expõe a política de investimentos voltados mais para a autopromoção do que para resolver de fato os problemas da população.
Hoje, sob a gestão de João Campos (PSB), o Recife segue sofrendo com as consequências dessas escolhas. A cidade permanece vulnerável a alagamentos e sem soluções eficazes, mesmo com todas as promessas feitas pelo PSB ao longo dos anos.
Mais uma vez, quem paga a conta é a população, vítima de uma gestão que priorizou o marketing e esqueceu da infraestrutura.
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