O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta terça-feira (2) que não há motivo para o Supremo Tribunal Federal (STF) temer possíveis sanções dos Estados Unidos durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado em 2022.
Segundo Lula, não cabe a governos estrangeiros interferirem ou julgarem o funcionamento da Justiça de outro país. O petista ainda destacou que está disposto a dialogar com o líder norte-americano, Donald Trump, retomando o tom conciliador que marcou sua imagem de “Lula Paz e Amor”.
Críticas a interferências externas
“O que está acontecendo nos EUA é que ele desacreditou de qualquer coisa que tínhamos como conhecimento na história da humanidade: de um governo se meter a julgar o comportamento da Justiça de outro país”, afirmou Lula.
O presidente reforçou que cada nação deve respeitar a soberania da outra:
“Acho que as pessoas precisam aprender a respeitar. Cada um toma conta do seu terreno.”
As declarações acontecem em meio ao avanço das sessões do STF, que avaliam a responsabilidade de Bolsonaro e outros acusados nos atos golpistas que tentaram impedir a posse de Lula em 2022.
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