quinta-feira , 8 maio 2025
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Isolado e sem força política, Flávio Gadelha perde o controle da Câmara e vê oposição crescer em Abreu e Lima

O prefeito Flávio Gadelha vive seu pior momento político desde que assumiu a gestão de Abreu e Lima. Com a base esfacelada, Gadelha perdeu o domínio da Câmara Municipal, que agora caminha majoritariamente em direção a um novo bloco político alinhado à governadora Raquel Lyra. A situação, segundo fontes ouvidas pela redação, revela o enfraquecimento de um prefeito que já não consegue unir sequer seus próprios aliados.

A maioria dos vereadores já deixou claro que não pretende seguir o caminho traçado por Flávio e seu aliado João Campos. O cenário é ainda mais delicado diante da articulação de um bloco robusto de oposição, que vem ganhando força nos bastidores e deve se consolidar nas próximas semanas.

Entre os nomes que lideram esse movimento oposicionista estão o vice prefeito, Murilo do Povo, o ex-candidato a prefeito Dr. Marquinho e vários vereadores insatisfeitos com a condução da gestão municipal. Até mesmo suplentes de vereador estariam prontos para se somar ao grupo que mira em 2026 como o início de um novo ciclo político na cidade.

Outro fator que pesa contra Flávio Gadelha é o rompimento com o deputado estadual Gustavo Gouveia. Segundo informações de bastidores, Gouveia teria sido traído politicamente pelo prefeito e, desde então, vem se aproximando do grupo de oposição, onde deve ter papel decisivo no fortalecimento desse novo bloco.

Com essa movimentação, o plano de Gadelha de emplacar o nome de João Campos como seu governador natural sofre um duro golpe. Pior: até mesmo o projeto político de seu filho — que sonha com uma candidatura a deputado — perde fôlego diante da nova configuração que se desenha no cenário local.

Enquanto isso, Raquel Lyra mantém boa relação com a maioria dos vereadores e fortalece sua presença na cidade, deixando claro que o governo do estado está atento às movimentações políticas de Abreu e Lima e disposto a dialogar com quem realmente representa a população.

A pergunta que fica é: com tamanha rejeição interna e sem forças na base, Flávio Gadelha conseguirá resistir até o fim do mandato ou será atropelado por uma oposição que cresce a cada dia?

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