A instalação da CPI da Publicidade, que havia sido oficializada no dia 18 de agosto na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), foi anulada pelo presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB). A decisão ocorreu após a constatação de erros cometidos pelas direções do PSDB, MDB e PRD no processo de indicação de suas lideranças.
De acordo com os regimentos internos e estatutos partidários, não foram respeitados os prazos para que parlamentares assumissem funções de liderança. No PSDB, a liderança permanece com a deputada Débora Almeida; no MDB, Jarbas Filho reassumiu a função; e no PRD, após disputas internas, ficou definido que o novo líder é o ex-prefeito de Paulista.
As indicações de Diogo Moraes (PSDB), Waldemar Borges (MDB) e Júnior Matuto (PRD) — que haviam sido nomeados como líderes para conduzir a CPI — perderam a validade. Entre eles, Diogo chegou a ser eleito presidente da Comissão e Waldemar escolhido relator.
A estratégia das siglas, em aliança com o PSB, visava esvaziar o bloco governista e garantir maioria da oposição na CPI, criada para investigar supostas irregularidades em contratos publicitários do Governo do Estado.
Uma nova reunião será marcada para que os partidos oficializem seus líderes e façam novas indicações dos integrantes da CPI. Até lá, a composição da comissão e a condução dos trabalhos permanecem indefinidas.
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