O ex-ministro do Turismo Gilson Machado (PL) reafirmou nesta sexta-feira (10) que é pré-candidato ao Senado em 2026 e que só abriria mão da disputa se o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pedisse pessoalmente. A declaração foi dada durante entrevista ao videocast Cena Política, do JC Play.
“Eu vou ser candidato. Só se o presidente Bolsonaro não quiser que eu seja. Mas ele não disse isso”, afirmou o sanfoneiro, reforçando que sua candidatura foi colocada pelo próprio ex-presidente.
Gilson também comentou a tensão existente nos bastidores do Partido Liberal (PL) em Pernambuco, principalmente com o presidente estadual da legenda, Anderson Ferreira, que também articula uma possível candidatura ao Senado. “Respeito Anderson Ferreira e o apoio que ele tem do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. Mas isso não inviabiliza minha movimentação. São duas vagas”, destacou.
O ex-ministro reconheceu que o cenário eleitoral para a direita em Pernambuco é difícil, mas acredita que sua pré-candidatura reflete o desejo do eleitorado conservador. “Eu ando nas ruas, vou nas feiras, nas carreatas, e o povo me abraça. A direita se vê representada em mim. É justo abrir mão disso?”, questionou.
Apesar das especulações sobre isolamento dentro do partido, Gilson negou qualquer distanciamento político. “Meu nome não está posto somente por mim, foi pelo presidente Bolsonaro. Não me preocupo com o que os outros falam de mim. Não fico preocupado com política partidária em 2025, até porque isso pode se resolver em 2026”, afirmou.
O ex-ministro finalizou dizendo que, embora a disputa ao Senado seja mais desafiadora, sua missão é representar o eleitorado conservador de Pernambuco e seguir o projeto político iniciado por Jair Bolsonaro no Estado.
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