O que seria o maior São João da história de Paulista virou motivo de frustração e revolta. Tudo por conta da interferência direta e desastrosa do secretário de Governo, Fabiano, na organização do tradicional Paulistar. Segundo informações apuradas junto a fontes ligadas à Secretaria de Turismo, Fabiano agiu nos bastidores para tomar o controle do evento das mãos do secretário Zé Ronaldo, desmontando um planejamento que vinha sendo feito com apoio do Governo do Estado e que prometia uma festa grandiosa.
Zé Ronaldo já havia montado uma grade com atrações de peso e estrutura técnica de qualidade, com articulações avançadas em parceria com representantes estaduais. Uma das principais estrelas confirmadas era o cantor Pablo, que já estava com data e valores acertados. Porém, após a interferência de Fabiano, a negociação desandou — e Paulista perdeu a chance de ter um dos maiores nomes da música romântica nordestina em seu palco.
A atitude de Fabiano, vista por muitos como uma tentativa de travar uma disputa de egos e poder dentro da gestão do prefeito Ramos, causou um forte mal-estar. A grade do evento acabou indo parar no gabinete do prefeito, o que gerou ruídos com o grupo que atuava diretamente na organização técnica do evento.
O resultado foi desastroso: a festa, que estava sendo planejada para ser um marco na história da cidade, acabou encolhida, com estrutura muito abaixo do previsto e sem atrações de grande porte. Comerciantes locais, que esperavam um forte aquecimento da economia com o evento, já relatam frustração e prejuízo.
A população começa a se perguntar até quando atitudes motivadas por “olho grande” e vaidade vão continuar prejudicando o avanço da cidade. O São João 2025 de Paulista virou um exemplo de como a política mal feita pode atrapalhar o que era pra ser uma celebração popular de sucesso.
Enquanto isso, a pergunta ecoa nas ruas da cidade: quem vai responder pelo prejuízo causado à cultura, à economia local e ao povo de Paulista?
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