O prefeito do Recife, João Campos (PSB), começa a enfrentar um visível desgaste político em Pernambuco, impulsionado pelas comparações que a população tem feito entre a gestão atual da governadora Raquel Lyra (PSDB) e os 16 anos de comando do PSB no estado.
Nas conversas de rua, nas redes sociais e em análises políticas, cresce a percepção de que o ciclo administrativo do PSB deixou pendências e insatisfações. Esse ambiente tem fragilizado a imagem de João Campos, que herda tanto o legado quanto as críticas direcionadas ao partido.
Comparações fortalecem Raquel e enfraquecem João
Eleitores apontam que um dos fatores mais citados nas críticas populares é o histórico de investimentos controversos realizados durante gestões anteriores do PSB, muitos deles associados a debates públicos sobre práticas administrativas e suspeitas de irregularidades.
Embora diversas dessas discussões ainda dependam de apurações formais, o impacto na opinião pública é imediato: Raquel Lyra ganha espaço e reconhecimento, enquanto João Campos passa a ser visto como um nome mais frágil dentro do cenário estadual.
Percepção pública influencia o cenário político
Analistas avaliam que o desgaste não recai apenas sobre João, mas sobre o conjunto da imagem do PSB em Pernambuco. As entregas e ações do governo Raquel, voltadas para reorganização administrativa e retomada de serviços essenciais, têm reforçado a comparação direta com o período anterior.
No tabuleiro político, isso pressiona o prefeito do Recife, que agora precisa administrar o contraste entre sua atuação e o fortalecimento da governadora no imaginário coletivo.
PSB acende alerta
Dentro da legenda, cresce a preocupação. O PSB, que dominou a política estadual por mais de uma década, agora enfrenta um processo de desgaste público que respinga diretamente em seus principais quadros — com João Campos no centro dessa turbulência.


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