O xadrez político de Pernambuco para 2026 tem um nome que começa a se destacar como peça central da disputa: Eduardo da Fonte. Deputado federal e principal liderança da Federação União Progressista (UP) no estado, Eduardo tem em mãos um dos ativos mais valiosos da corrida eleitoral: o tempo de televisão.
A UP, formada por União Brasil e Progressistas (PP), conta com 106 deputados federais eleitos, o que se traduz em um dos maiores tempos de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV. Em uma eleição que promete ser polarizada e disputada voto a voto, esse tempo de mídia pode ser o diferencial entre vitória e derrota.
De um lado, João Campos (PSB); do outro, Raquel Lyra (PSD). Ambos se articulam para conquistar o apoio da federação comandada por Eduardo da Fonte, cientes de que quem contar com esse reforço terá enorme vantagem no alcance e na comunicação com o eleitorado.
Simulações apontam o peso real dessa decisão. Sem o apoio da UP, João Campos reúne o apoio de 176 deputados federais, contra 166 de Raquel. Com a entrada da federação, os números mudam: João salta para 282 deputados, e Raquel para 272. A diferença revela como Eduardo da Fonte pode desequilibrar a balança eleitoral e, com isso, decidir o futuro político de Pernambuco.
Comunicação é poder
Em uma eleição onde a disputa pela atenção do eleitor é acirrada, quem tem mais tempo de TV fala mais, convence mais e se torna mais presente no imaginário popular. Nesse sentido, Eduardo da Fonte emerge como o político mais cortejado do momento, não apenas por sua base política, mas por representar uma verdadeira potência de comunicação.
Mais do que um líder de partido, Eduardo se transforma, neste momento, em um protagonista da sucessão estadual, sendo cortejado pelos principais blocos políticos do estado. Seu posicionamento será decisivo para o rumo da campanha e pode consagrar o próximo governador de Pernambuco.
A escolha da Federação União Progressista será o divisor de águas da eleição de 2026. E Eduardo da Fonte já é apontado nos bastidores como o homem que vai definir quem governará Pernambuco a partir de 2027.
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