Na última sexta-feira, 30 de maio, o humorista Tiringa, conhecido nacionalmente pelos seus vídeos de humor na internet, surpreendeu ao se filiar ao PSDB de Pernambuco. Segundo informações de bastidores, a filiação tem como objetivo viabilizar uma candidatura à Câmara Federal nas eleições de 2026.
A notícia rapidamente ganhou as redes sociais, gerando uma intensa repercussão entre internautas, que se dividiram entre o apoio e a crítica à possível entrada de Tiringa na política.
Um dos comentários que mais viralizou sintetiza bem o tom da discussão:
“Moral da história: pararam de levar a política a sério. Não desmerecendo o humorista, mas pelo perfil que vemos nele, nosso Brasil não está no momento de levar a política na brincadeira. Aonde vamos parar?”
O episódio levanta uma reflexão importante sobre a atual fase da política brasileira, em que personalidades do entretenimento, com grande apelo popular, acabam sendo alçadas a posições de destaque no cenário eleitoral, muitas vezes sem um histórico de atuação política ou propostas claras.
O PSDB de Pernambuco, que atualmente é presidido pelo deputado federal Álvaro Porto, também foi alvo de críticas após a filiação de Tiringa. Alguns membros e apoiadores do partido avaliam que o presidente estadual “não está levando a sério a política nacional”, optando por nomes midiáticos em vez de quadros com trajetória política consolidada.
A filiação de Tiringa abre um novo capítulo na relação entre política e entretenimento, reacendendo o debate sobre a seriedade das candidaturas e os critérios que devem pautar a escolha de representantes para cargos públicos.
Resta saber se Tiringa levará adiante sua pré-candidatura e como o eleitorado pernambucano reagirá à sua presença nas urnas.
Coluna do Sábado segue acompanhando de perto os desdobramentos desta e de outras movimentações políticas em Pernambuco e no Brasil.
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