terça-feira , 9 setembro 2025
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Coluna da terça-feira: oposição sem bala na agulha contra Raquel

Dias difíceis para a oposição à governadora Raquel Lyra (PSD). O que era para ser uma ofensiva planejada, virou um verdadeiro balde de água fria. Ninguém esperava que tão cedo a gestora começasse a mostrar crescimento nas pesquisas. Mas, mais inesperado ainda, foi o derretimento da popularidade do prefeito do Recife, João Campos (PSB), até então tratado como carta certa no baralho da sucessão estadual.

A pergunta que não quer calar é: será que a oposição ainda tem bala na agulha ou gastou todo seu arsenal na desgastada CPI da Publicidade? Foram semanas de manobras, trocas de partidos, articulações de bastidores, travas em empréstimos bilionários… mas, no fim, tudo parece ter servido apenas para dar palco ao crescimento da governadora.

Em conversa com um cientista político, a análise foi direta: se o ritmo de Raquel continuar, João Campos não terá coragem de se lançar candidato a governador em 2026. A ordem dentro do PSB pode ser a de recuar estrategicamente, evitando que a promessa política da legenda seja queimada antes da hora. Em outras palavras, ninguém quer ver João sofrer um desgaste precoce que comprometa seu futuro político.

No meio desse cenário, o que se vê é uma oposição sem discurso, sem fôlego e sem estratégia clara. Enquanto isso, Raquel transforma adversidades em vitrine política e passa a ser cada vez mais reconhecida pelo eleitorado.

A política, em Pernambuco, ganhou novos contornos: quem parecia ter todas as cartas na mão começa a perder espaço, enquanto quem era subestimada começa a ditar o ritmo do jogo.

RACHA EM PAULISTA: O vice-prefeito de Paulista, Felipe Andrade, tem dado sinais cada vez mais claros de racha político com o prefeito Ramos. Entre gestos de insatisfação e movimentações próprias, o distanciamento já não passa despercebido nos bastidores.

CONSELHO MUNICIPAL (PP): O Partido Progressistas (PP) deu um passo importante em sua articulação política com a criação do Conselho Municipalista, em encontro realizado na sede da legenda. A reunião, presidida pelo deputado federal e presidente estadual do PP, contou com a presença da maioria dos prefeitos da bancada, reforçando a estratégia de fortalecimento do partido em Pernambuco.

DIREITA SEM NOME: A direita, em Pernambuco, continua patinando por falta de nome natural para disputar o Governo. Os dois nomes hoje postos – o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, e o ex-ministro Gilson Machado – estão mirando o Senado.

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