A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro comunicou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma reestruturação em sua equipe jurídica, às vésperas do início do julgamento do núcleo 1 da chamada trama golpista, previsto para a próxima terça-feira (2).
Segundo informações, nove advogados devem acompanhar a sessão, incluindo os novos responsáveis pela estratégia de defesa. O grupo será liderado por Celso Villardi, Paulo Cunha Bueno e Daniel Tesser, que assumem a linha de frente na representação do ex-presidente. A mudança ocorre no momento mais delicado do processo, quando Bolsonaro e outros sete réus começam a ser julgados por crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado.
Julgamento
O caso será analisado pela Primeira Turma do STF, composta pelo relator Alexandre de Moraes e pelos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Luiz Fux.
Acusações
Bolsonaro e seus aliados respondem por crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência, grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Em caso de condenação, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.
Prisão domiciliar
O ex-presidente cumpre prisão domiciliar e recebeu autorização do ministro Alexandre de Moraes para receber, nesta sexta-feira (29), a visita de uma oficial de cartório em sua residência. A solicitação foi feita pela defesa em 15 de agosto, alegando a necessidade de colheita de assinaturas e conferência de documentos.
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