Por Leninho – Portal das Cidades PE
À medida que o cenário político de Pernambuco caminha para agosto de 2026, mês considerado decisivo para o afunilamento das pesquisas e definição dos rumos eleitorais, uma leitura técnica ganha força entre analistas e cientistas políticos: a governadora Raquel Lyra (PSD) chega com vantagem na aceitação popular em relação ao prefeito do Recife, João Campos (PSB), seu adversário direto na corrida pelo Palácio do Campo das Princesas.
Gestão ativa x legado de 16 anos do PSB
A avaliação de especialistas aponta que o desempenho de Raquel Lyra no Executivo estadual apresenta resultados consistentes quando comparado aos 16 anos de gestões consecutivas do PSB em Pernambuco. A governadora tem centrado sua atuação em três eixos principais:
• Obras estruturadoras em infraestrutura, mobilidade e desenvolvimento regional;
• Recuperação da capacidade fiscal do Estado, mantendo contas em dia e ampliando a disponibilidade de recursos para investimentos;
• Políticas públicas de alcance social, com ações na saúde, educação e segurança que começam a ser sentidas pela população.
Essa combinação tem fortalecido a imagem de Raquel como uma gestora técnica, com foco administrativo e entregas concretas, discurso que se alinha ao sentimento de parte do eleitorado que busca estabilidade, planejamento e continuidade.
João Campos aposta no marketing, nas redes e no jogo político
Do outro lado, João Campos constrói sua pré-campanha baseado em estratégias já conhecidas do PSB:
forte presença digital, eventos de massa e articulações políticas agressivas.
Aliado ao presidente da Alepe, Álvaro Porto, o prefeito do Recife tem surfado em um jogo político mais intenso, marcado por embates que frequentemente miram a governadora. Os ataques sistemáticos, especialmente amplificados por estruturas aliadas, se tornaram um dos motores da pré-campanha socialista.
Contudo, cientistas políticos alertam que a aposta de João se sustenta com mais força entre o eleitorado já engajado politicamente — que, neste momento, representa apenas parte da população.
60% do eleitorado ainda não pensa em eleição — e isso favorece Raquel
Segundo análise de cientistas políticos, 60% da população pernambucana ainda não quer saber de eleição, um comportamento comum até o início do aquecimento eleitoral oficial. Esse grupo, chamado de eleitor de opinião, tende a decidir o voto próximo ao pleito e costuma observar:
• desempenho de gestão;
• capacidade administrativa;
• estabilidade fiscal;
• e comparação direta entre os candidatos.
É justamente nesse campo técnico da avaliação racional que Raquel tende a ganhar terreno, conforme apontam os analistas.
Comparação inevitável beneficiará quem entrega mais
No comparativo direto que o eleitor deve fazer, a disputa se desenha da seguinte forma:
João Campos (PSB)
• Grande poder midiático e presença digital intensa;
• Eventos de massa;
• Articulação política forte, mas também marcada por conflitos;
• Estratégia de oposição direcionada e ataques constantes.
Raquel Lyra (PSD)
• Amplas obras em andamento em diversas regiões do Estado;
• Contas públicas organizadas e caixa reforçado;
• Agenda ativa de entregas e inaugurações;
• Estabilidade administrativa e expectativa de continuidade do trabalho.
A tendência técnica é de que, quando o eleitorado menos engajado passar a observar os dados concretos da gestão estadual, Raquel ganhe protagonismo.
Conclusão: vantagem sólida rumo à reeleição
O desenho que se forma para 2026 indica que, no afunilamento eleitoral, Raquel Lyra tende a ultrapassar João Campos, sustentada por entregas reais, equilíbrio fiscal e uma gestão focada em resultados. A governadora entra no período decisivo com um diferencial: não depende apenas de comunicação ou marketing, mas de um conjunto de obras e ações que têm impacto direto na vida do pernambucano.
Assim, cresce entre cientistas políticos a percepção de que Raquel chega com grande chance de reeleição, especialmente quando o eleitor voltar sua atenção — e seu voto — para a análise comparativa entre discurso e prática.


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