No dia em que Abreu e Lima celebra 43 anos de emancipação política, o que deveria ser motivo de festa se transforma em um grito de socorro vindo das salas de aula. Sob a gestão do prefeito Flávio Gadelha, a cidade parece ter esquecido de cuidar do seu bem mais precioso: as crianças.
Duas situações revoltantes marcaram este início de ano letivo. A primeira, registrada por pais indignados, mostra estudantes da rede municipal se alimentando no chão das escolas, numa cena que expõe a falta de estrutura e o total descaso com a dignidade dos pequenos. A segunda é ainda mais alarmante: mesmo com o primeiro trimestre de 2025 chegando ao fim, centenas de alunos ainda não receberam o fardamento nem o kit escolar básico.
Enquanto o prefeito participa de solenidades e comemorações, a população sofre. A realidade nas escolas mostra um presente amargo para os que mais precisam. O aniversário de Abreu e Lima, neste 14 de maio, é marcado não por conquistas, mas por lágrimas. Lágrimas de crianças esquecidas, de mães desesperadas e de uma cidade que clama por recomeço.
Parabéns, Abreu e Lima. Mas o povo não quer bolo nem fogos. Quer respeito.
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