Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, voltou ao centro do debate político em Brasília após novo depoimento reforçar suspeitas sobre sua relação com o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, apontado como um dos principais articuladores do esquema de desvios que atingiu aposentados e pensionistas.
A informação foi revelada nesta quinta-feira (4), em reportagem do Poder360, após o depoimento de um assessor de Antônio Carlos à CPMI do INSS. Segundo o relato, o lobista seria o “operador central” da fraude que desviou recursos de beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social.
Mesada de R$ 300 mil e viagens internacionais
O depoente afirmou que o filho de Lula recebia uma mesada mensal de R$ 300 mil paga por Antônio Carlos. De acordo com o relato, ambos também realizaram viagens internacionais juntos, informação já mencionada em documentos que circulam na CPMI.
Lulinha mudou-se para Madrid, na Espanha, no segundo semestre deste ano, fato que tem alimentado questionamentos da oposição.
Oposição vê “fuga estratégica” e pressiona por esclarecimentos
Parlamentares oposicionistas afirmam que a saída do filho do presidente pode indicar que ele teria tido acesso antecipado ao avanço das investigações, algo negado pelo governo.
Desde sua criação, a CPMI do INSS — destinada a apurar fraudes em descontos indevidos em contracheques de aposentados — tem citado Lulinha com frequência. O nome de Frei Chico, irmão do presidente Lula e diretor do Sindipi (Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região), também é alvo de apurações, já que a entidade é investigada pela Polícia Federal por supostos descontos irregulares em benefícios.
A oposição agora enxerga nas novas declarações um elemento que pode fortalecer pedidos de convocação do filho de Lula à CPMI.
Com informações do Portal Metrópoles.


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