A semana começou movimentada no cenário político de Pernambuco. Segundo análise feita por um cientista político, a governadora Raquel Lyra surpreendeu positivamente nas últimas pesquisas, reagindo de forma tão rápida que deixou seus adversários visivelmente sem entender o que está acontecendo.
Nos bastidores, circulava a narrativa de que a quantidade de prefeitos hoje alinhados com a governadora não resistiria ao próximo ano e que muitos iriam “abandonar o barco”. Só que a oposição não esperava a retomada acelerada de Raquel. Resultado: prefeitos e lideranças não são ingênuos — para não dizer outra coisa — a ponto de trocar um governo em ascensão por um projeto de oposição sem consistência. Foi, literalmente, um balde de água fria nas estratégias oposicionistas.
Outro ponto que vinha sendo repetido como “verdade absoluta” era a ideia de que Raquel perderia o apoio do presidente da União Progressistas, deputado Eduardo da Fonte. Mas a realidade mostrou o contrário. Eduardo não apenas mantém sua influência intacta, como seu nome cresce cada vez mais como possível candidato a senador, reforçando sua relevância política no estado.
O que se desenha, segundo o cientista, é um fortalecimento da sigla União Progressistas, que caminha para ser o partido com a maior bancada de deputados estaduais em Pernambuco. Detalhe incômodo para os adversários: o segundo partido mais representativo tende a ser o PSD, justamente o da governadora. Enquanto isso, o outrora dominante PSB, acostumado a ditar as regras do jogo, vai se acomodando na terceira colocação.
Em resumo, a análise técnica mostra que o movimento de Raquel Lyra desarticulou os cálculos de seus oponentes. A oposição apostava no desgaste, mas o que se vê é uma governadora consolidando base, atraindo mais força política e, com certa ironia, deixando a sensação de que os adversários estavam jogando xadrez… com peças de dama.
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