A paralisação de 24 horas dos metroviários do Recife, iniciada às 22h da quarta-feira (13), surpreendeu usuários na manhã desta quinta-feira (14) e gerou longas filas nos terminais de ônibus. A decisão, tomada em assembleia da categoria, faz parte de um protesto contra a possível privatização do metrô, controlado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), vinculada ao governo federal.
Para amenizar os impactos, o Grande Recife Consórcio de Transporte reforçou diversas linhas e ativou rotas emergenciais. Entre as linhas reforçadas estão: 200 TI Jaboatão (Parador), 166 TI Cajueiro Seco (Rua do Sol), 185 TI Cabo, 181 Cabo (Cohab)/TI Cajueiro Seco, 115 TI Aeroporto/TI Afogados, 168 TI Tancredo Neves (Cde Boa Vista), 2450 TI Camaragibe (Centro) e 2480 TI Camaragibe (Derby).
As linhas emergenciais ativadas foram: 238 TI Jaboatão/TI Barro, 858 TI Joana Bezerra/TI Afogados/TI Barro e 2481 TI Camaragibe/TI TIP. A operação especial será mantida durante toda a paralisação.
Segundo Luiz Soares, presidente do Sindicato dos Metroviários (Sindmetro), a interrupção inicial está prevista para durar um dia, mas pode se estender caso o presidente Lula não confirme oficialmente a desistência do projeto de privatização.
“A gente vem conversando com o governo federal para que ele garanta a não privatização, conforme prometido na campanha. Mas recentemente recebemos a informação de que o Estado poderia receber o metrô para privatizar, e não concordamos com isso. Por isso, a categoria decidiu parar o sistema de forma integral”, afirmou Soares.
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