O atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), tenta vender a imagem de um gestor moderno e eficiente, mas a verdade que os pernambucanos conhecem de perto é bem diferente. João é herdeiro direto de um projeto político que mergulhou Pernambuco em um dos períodos mais sombrios de sua história recente — marcado por escândalos de corrupção, ineficiência administrativa e abandono das prioridades do povo.
Sob o comando do PSB, Pernambuco viveu anos de retrocesso. O partido, que esteve no poder por mais de uma década, é lembrado por uma série de denúncias de corrupção, má gestão dos recursos públicos e obras inacabadas que deixaram o estado atolado em problemas estruturais. Durante esse período, a população assistiu ao colapso na saúde, na segurança e na infraestrutura, enquanto lideranças do partido enriqueciam e se protegiam politicamente.
Um dos episódios mais revoltantes ocorreu durante a pandemia de Covid-19, quando Pernambuco foi protagonista de um dos maiores escândalos sanitários do país. A compra milionária de respiradores fantasmas — adquiridos por meio de uma empresa de fachada que vendia produtos veterinários — escancarou a falta de escrúpulos daqueles que deveriam cuidar da vida da população. Enquanto pessoas morriam por falta de atendimento e equipamentos, o dinheiro público era desviado de forma cruel.
João Campos, hoje à frente da Prefeitura do Recife, é produto direto desse sistema. Apesar do discurso de renovação, sua gestão repete práticas antigas: obras eleitoreiras, marketing exagerado, promessas não cumpridas e uma postura distante dos verdadeiros problemas da população. Recentemente, sua administração foi alvo de críticas por despejar famílias humildes sem oferecer alternativas dignas, mostrando que o velho PSB continua vivo, agora com um rosto mais jovem.
É preciso ter coragem para romper com esse ciclo. Pernambuco não pode mais aceitar ser comandado por um grupo político que, historicamente, prioriza os interesses de poucos em detrimento do bem-estar da maioria. A trajetória de João Campos, infelizmente, segue o mesmo roteiro daqueles que vieram antes dele: propaganda na frente, descaso por trás.
Os pernambucanos merecem respeito, transparência e compromisso verdadeiro com as mudanças. João Campos teve a oportunidade de fazer diferente, mas escolheu seguir o caminho que já conhecemos — e rejeitamos.
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