O líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, Sóstnes Cavalcante, criticou duramente as medidas cautelares impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após operação da Polícia Federal realizada nesta sexta-feira (18).
As determinações incluem uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana, além da proibição de acesso às redes sociais. Também foi imposto que Bolsonaro não pode se comunicar com embaixadores, diplomatas e outros investigados no caso.
Em suas redes sociais, Sóstnes classificou a decisão como injusta:
“Colocaram tornozeleira em Bolsonaro. Mas não há crime, não há relatos, não há prova. Só há um ‘delito’: enfrentar o sistema”, afirmou.
O parlamentar ainda reforçou que as restrições impostas seriam uma “tentativa desesperada de calar quem ainda representa milhões”.
A operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, investiga possíveis crimes de coação no curso do processo, obstrução da Justiça e ataques à soberania nacional. Durante as buscas, foram encontrados 14 mil dólares na residência do ex-presidente, em Brasília.
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