O governo dos Estados Unidos, sob liderança de Donald Trump, abriu uma investigação comercial contra o Brasil, mirando diretamente dois importantes pilares do modelo econômico e digital brasileiro: o sistema de pagamento por Pix e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
De acordo com as autoridades norte-americanas, as práticas brasileiras estariam sendo consideradas desleais e potencialmente prejudiciais às empresas dos EUA, especialmente no setor de tecnologia e comércio eletrônico. A decisão foi tomada a pedido do próprio Trump e pode resultar em sanções econômicas graves, semelhantes às já impostas à China em disputas comerciais anteriores.
A investigação está sendo conduzida pelo USTR (Escritório do Representante de Comércio dos EUA), que também analisará áreas como importações, desmatamento e atuação de empresas brasileiras nas redes sociais. Segundo o representante comercial Jamieson Greer, “o Brasil estaria praticando ações injustas contra empresas americanas, especialmente as ligadas às redes sociais”.
Greer afirmou ainda que “sob o comando do presidente Donald Trump, a investigação foi aberta para apurar ataques comerciais e práticas que desequilibram o mercado internacional”.
A ofensiva dos EUA coloca o Brasil em posição delicada, especialmente no cenário das eleições americanas, onde Trump tenta se fortalecer com um discurso duro em defesa das empresas do país.
A expectativa agora é de forte reação diplomática por parte do governo brasileiro, que pode acionar instâncias internacionais para contestar a investigação. Especialistas alertam que, caso as sanções avancem, setores como o e-commerce e fintechs brasileiras podem ser diretamente afetados.
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