Abreu e Lima vive um de seus piores momentos administrativos, mergulhada em crises na saúde, na educação, na infraestrutura e em diversos outros setores essenciais. Em vez de buscar soluções para os problemas que afetam diretamente a população, o prefeito Flávio Gadelha tem dedicado tempo e energia a uma verdadeira perseguição política contra seu ex-aliado, o vice-prefeito Murilo do Povo.
Na última segunda-feira (13), Flávio exonerou os dois últimos assessores ligados a Murilo, concluindo uma série de retaliações políticas contra aqueles que não compactuam com os rumos da atual gestão. A ação é vista por muitos como uma tentativa desesperada de manter o controle político, ao passo que sua administração se mostra cada vez mais fragilizada.
Murilo, que rompeu com Gadelha justamente por não concordar com a condução da prefeitura, tornou-se alvo constante da máquina pública municipal. A exoneração de seus assessores é mais um episódio da crise interna que se instalou no governo e que vem comprometendo ainda mais a já abalada governabilidade.
Enquanto isso, a população segue sofrendo com unidades de saúde sucateadas, escolas abandonadas e ruas esburacadas. O prefeito, porém, parece mais preocupado em silenciar vozes críticas do que em cumprir o papel que a ele foi confiado pelo povo.
A pergunta que não quer calar: até quando Abreu e Lima pagará o preço por disputas de ego e interesses políticos pessoais?
Deixe um comentário