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João Campos perde espaço em Pernambuco enquanto prefeito de Camaragibe se alinha a Raquel Lyra

O cenário político de Pernambuco segue se redesenhando, e um dos principais sinais dessa mudança é a perda de influência do prefeito do Recife, João Campos (PSB), no interior do estado. Eleito com o apoio direto de João em 2024, o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral (Republicanos), anunciou oficialmente seu alinhamento à governadora Raquel Lyra (PSD), sinalizando uma clara guinada em sua base política.

Durante evento que marcou os 100 dias de sua gestão, Diego foi direto: “O nosso governo caminha lado a lado com a governadora Raquel Lyra, porque acreditamos no trabalho sério e no compromisso com o povo de Pernambuco. Estamos juntos para transformar a vida das pessoas e atrair mais investimentos para nossa cidade”, afirmou o prefeito, consolidando sua aproximação com o Palácio do Campo das Princesas.

Além da governadora, Diego também destacou o papel do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, como figura-chave em sua articulação política e administrativa.

A mudança de posicionamento de Diego Cabral é simbólica. Ainda durante a campanha municipal, ele exaltava João Campos como modelo de gestão e chegou a visitá-lo na sede da Prefeitura do Recife após ser eleito, agradecendo publicamente pelo apoio. “A nossa vitória teve grande contribuição de João Campos e do PSB”, declarou na ocasião.

No entanto, a nova postura reflete um novo momento. Com ações concretas nas áreas de saúde, educação, infraestrutura e segurança nos primeiros 100 dias de governo, Diego aposta na parceria com Raquel Lyra para acelerar entregas e consolidar sua liderança regional.

A movimentação de Camaragibe reforça o que já se observa em outros municípios: prefeitos e lideranças políticas, antes atrelados ao grupo de João Campos, agora migram para a base da governadora. A tendência pode ter impactos significativos no tabuleiro eleitoral de 2026, enfraquecendo o projeto estadual do PSB e ampliando o campo de influência de Raquel, que se fortalece como liderança estadual e potencial candidata à reeleição.

Com a perda de aliados estratégicos, João Campos vê seu protagonismo fora da capital diminuir, enquanto Raquel avança na costura de uma base sólida em todas as regiões de Pernambuco.

 

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