A prefeita de Olinda, Mirella, iniciou a semana sendo alvo de duras críticas após a Prefeitura promover a demissão em massa de estagiários da educação, justamente em pleno fim de ano. A decisão deixou dezenas de jovens sem renda, sem aviso prévio e, até o momento, sem qualquer explicação oficial clara.
A medida caiu como uma bomba entre estudantes, famílias e profissionais da área educacional. Para muitos, a atitude revela falta de planejamento, sensibilidade social e compromisso com a educação pública do município.
Além do impacto direto na vida dos estagiários — que dependiam da bolsa para custear estudos e despesas básicas — a decisão levanta um questionamento ainda mais grave: como ficará a educação de Olinda no próximo ano letivo?
Atualmente, escolas da rede municipal já enfrentam déficit de profissionais, salas superlotadas, estrutura precária e abandono em diversas unidades. A saída dos estagiários, que auxiliavam no funcionamento das escolas, tende a agravar ainda mais um cenário já considerado crítico.
Nas ruas e nas redes sociais, o sentimento predominante é de tristeza, insegurança e indignação. Pais de alunos e moradores questionam por que a conta da má gestão parece sempre recair sobre os mais vulneráveis.
“Educação não é gasto, é investimento”, repetem educadores e estudantes, que cobram respeito, planejamento e responsabilidade por parte da gestão municipal.
Até o momento, a Prefeitura de Olinda não apresentou um plano alternativo para suprir a ausência desses profissionais nem esclareceu se haverá recontratação ou substituição no próximo ano.
Enquanto isso, a população segue cobrando respostas, transparência e providências urgentes. Em uma cidade histórica como Olinda, marcada por desigualdades e desafios sociais, decisões como essa apenas aprofundam a sensação de abandono.


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